A jovem escritora moçambicana Nizete Monteiro Gerónimo Mavila venceu a 11 de Novembro o Prémio Revelação de Poesia de 2008, promovido pela Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO), em parceria com o Centro Cultural Português/Instituto Camões, com o apoio do Banco BCI-Fomento, do Grupo Caixa Geral de Depósitos.
Elegia e Esperança é o título da obra premiada, que correspondeu aos critérios com que foram apreciados pelo júri de três elementos os oito trabalhos a concurso: correcção linguística, originalidade e criatividade temática, coerência textual e estilo.
O júri da edição de 2008 foi constituído por Sara Jona Laísse (Presidente), co-autora do dicionário Português-Gitonga-Português, Nataniel Ngomane, professor auxiliar e chefe da secção de Literatura do Departamento de Linguística e Literatura da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), e pelo poeta Manecas Cândido.
O prémio tem como objectivo estimular e apoiar a criação literária nos géneros de Poesia e Ficção, sendo atribuído anualmente a um dos géneros em concurso.
Excepcionalmente, este ano, o Centro Cultural Português, em parceria com a AEMO, instituiu igualmente um Prémio de Teatro - Expressão Dramática 2008, destinado a comemorar ‘2008 - Ano Europeu do Diálogo Intercultural'.
Mas o júri, constituído pelo dramaturgo moçambicano Lindo Nhlongo, por Sara Jona Laísse e pelo escritor e actor Rogério Manjate, decidiu não atribuir o prémio a qualquer dos concorrentes, pelo facto de as obras apresentadas não terem qualidade, bem como por algumas delas não terem cumprido rigorosamente o Regulamento.
Situação em parte semelhante à que ocorreu em 2007, em que o Prémio Revelação, nesse ano dedicado à Ficção, não foi atribuído pelo júri constituído por Gilberto Matusse, director de curso no Departamento de Linguística e Literatura da UEM, pela escritora moçambicana Lília Momplé e pelo jornalista e escritor Daniel da Costa.
O júri deliberou, por unanimidade, não atribuir o prémio aos concorrentes, por considerar que as obras a concurso não apresentavam a qualidade necessária.
Foi concedida apenas uma Menção Honrosa ao conjunto de contos intitulado 2.ª Morte, da autoria de Leonardo Jossai Unguana, que havia já sido vencedor do Prémio Instituto Camões para o Conto e Banda Desenhada 2006, na modalidade Conto.
Cortesia de IC
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