O Museu Nacional da Imprensa vai editar em Outubro o livro de memórias de Manuela de Azevedo, jornalista e escritora que completou segunda-feira 98 anos, segundo informações do Director do museu.
Luís Humberto Marcos referiu que o livro 'Memória de uma Mulher de Letras', com 200 páginas, está dividido em quatro capítulos: 'Nascimento e Infância', 'No país da Juventude', 'Ossos do Ofício' e 'Para um Mundo Melhor'.
No prefácio da obra, Luís Humberto Marcos refere que o projecto de edição das memórias 'começou em Março de 2005 quando a ideia irrompeu, a propósito da gravação de uma conversa sobre a vida e obra de Manuela de Azevedo, na sua casa em Lisboa'.
'São memórias que se desfiam sem parar. Falam de lugares, episódios históricos, andanças, figuras públicas, peripécias, ideias e sentimentos. Também de sonhos e paixões', salienta o director do museu portuense.
Luís Humberto Marcos salientou que 'foi obra' uma menina beirã chegar a jornalista nos anos 1930, um 'tempo em que as mulheres eram raras no jornalismo'.
'O apelo para o jornalismo surgiu-lhe da leitura de 'O Século', jornal do qual o pai era correspondente. As notícias atraíam-na. E, depois de editar um livro de poemas prefaciado pelo mestre Aquilino Ribeiro, entrou pela porta grande: no jornal República', explica.
'A seguir passou para o Diário de Lisboa, de Joaquim Manso e Norberto Lopes, e, mais tarde, para o Diário de Notícias', acrescenta Luís Humberto, lembrando que Manuela de Azevedo entrevistou personalidades como Calouste Gulbenkian, Ernest Hemingway, Evita Perón, Rudolf Nureyev e o ex-rei Humberto de Itália, que se exilara em Portugal.
'Para este feito, já que o ex-rei estava proibido de conceder entrevistas, entrou na Quinta da Piedade (Sintra) onde ele vivia, como criada', salienta.
Além do trabalho como jornalista, Manuela de Azevedo escreveu e publicou dezenas de livros de poesia, contos, novelas, romance, crónicas, ensaios, biografias e peças de teatro.
Cortesia de Correio do Minho
Luís Humberto Marcos referiu que o livro 'Memória de uma Mulher de Letras', com 200 páginas, está dividido em quatro capítulos: 'Nascimento e Infância', 'No país da Juventude', 'Ossos do Ofício' e 'Para um Mundo Melhor'.
No prefácio da obra, Luís Humberto Marcos refere que o projecto de edição das memórias 'começou em Março de 2005 quando a ideia irrompeu, a propósito da gravação de uma conversa sobre a vida e obra de Manuela de Azevedo, na sua casa em Lisboa'.
'São memórias que se desfiam sem parar. Falam de lugares, episódios históricos, andanças, figuras públicas, peripécias, ideias e sentimentos. Também de sonhos e paixões', salienta o director do museu portuense.
Luís Humberto Marcos salientou que 'foi obra' uma menina beirã chegar a jornalista nos anos 1930, um 'tempo em que as mulheres eram raras no jornalismo'.
'O apelo para o jornalismo surgiu-lhe da leitura de 'O Século', jornal do qual o pai era correspondente. As notícias atraíam-na. E, depois de editar um livro de poemas prefaciado pelo mestre Aquilino Ribeiro, entrou pela porta grande: no jornal República', explica.
'A seguir passou para o Diário de Lisboa, de Joaquim Manso e Norberto Lopes, e, mais tarde, para o Diário de Notícias', acrescenta Luís Humberto, lembrando que Manuela de Azevedo entrevistou personalidades como Calouste Gulbenkian, Ernest Hemingway, Evita Perón, Rudolf Nureyev e o ex-rei Humberto de Itália, que se exilara em Portugal.
'Para este feito, já que o ex-rei estava proibido de conceder entrevistas, entrou na Quinta da Piedade (Sintra) onde ele vivia, como criada', salienta.
Além do trabalho como jornalista, Manuela de Azevedo escreveu e publicou dezenas de livros de poesia, contos, novelas, romance, crónicas, ensaios, biografias e peças de teatro.
Cortesia de Correio do Minho
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