O poeta e ensaísta cabo-verdiano Mário Fonseca faleceu sábado no Hospital Agostinho Neto, na cidade da Praia, vítima de um acidente vascular cerebral (AVC), apurou a PANA de fonte familiar.
Nascido a 12 de Novembro de 1939, na capital cabo-verdiana, Mário Alberto de Almeida Fonseca deixa uma vasta obra literária publicada em revistas, jornais, como o Boletim de Cabo Verde, a folha literária e "Seló" que fundou nos anos 60 com os poetas cabo-verdianos Arménio Vieira (Prémio Camões 2009) e Osvaldo Osório.
Entre as suas obras figura o livro de poesias "O Mar e as Rosas", que foi confiscado em Lisboa, em 1964, pela polícia política portuguesa, aquando do encerramento forçado da então Associação Portuguesa de Escritores.
Mário Fonseca publicou também várias obras em língua francesa, nomeadamente os livros de poesia "Près de la mer" e "Mon Pays est une Musique et Poissons".
Combatente pela causa da libertação de Cabo Verde do jugo colonial português, Mário Fonseca participou em actividades da Associação de Escritores Afro-Asiáticos (Beijing, 1966), no Simpósio Literário Internacional contra o Apartheid (Brazaville, 1987) e nos Estados Gerais do Livro Francófono (Paris 1989).
Ao longo dos muitos anos em que foi obrigado a viver longe do seu país devido à sua oposição ao regime colonial, Mário Fonseca trabalhou como professor de francês no Senegal e tradutor na Mauritânia e Turquia.
De regresso a Cabo Verde, o escritor colaborou activamente em quase todos os jornais e revistas que circularam no arquipélago após a sua independência, em 1975.
Mário Fonseca, que exerceu vários cargos de responsabilidade em instituições ligadas à cultura, chegou também a ser indicado para desempenhar as funções de presidente do Instituto de Língua Portuguesa, cargo que não pôde desempenhar por motivos de saúde.
Cortesia de Angola Press
Nascido a 12 de Novembro de 1939, na capital cabo-verdiana, Mário Alberto de Almeida Fonseca deixa uma vasta obra literária publicada em revistas, jornais, como o Boletim de Cabo Verde, a folha literária e "Seló" que fundou nos anos 60 com os poetas cabo-verdianos Arménio Vieira (Prémio Camões 2009) e Osvaldo Osório.
Entre as suas obras figura o livro de poesias "O Mar e as Rosas", que foi confiscado em Lisboa, em 1964, pela polícia política portuguesa, aquando do encerramento forçado da então Associação Portuguesa de Escritores.
Mário Fonseca publicou também várias obras em língua francesa, nomeadamente os livros de poesia "Près de la mer" e "Mon Pays est une Musique et Poissons".
Combatente pela causa da libertação de Cabo Verde do jugo colonial português, Mário Fonseca participou em actividades da Associação de Escritores Afro-Asiáticos (Beijing, 1966), no Simpósio Literário Internacional contra o Apartheid (Brazaville, 1987) e nos Estados Gerais do Livro Francófono (Paris 1989).
Ao longo dos muitos anos em que foi obrigado a viver longe do seu país devido à sua oposição ao regime colonial, Mário Fonseca trabalhou como professor de francês no Senegal e tradutor na Mauritânia e Turquia.
De regresso a Cabo Verde, o escritor colaborou activamente em quase todos os jornais e revistas que circularam no arquipélago após a sua independência, em 1975.
Mário Fonseca, que exerceu vários cargos de responsabilidade em instituições ligadas à cultura, chegou também a ser indicado para desempenhar as funções de presidente do Instituto de Língua Portuguesa, cargo que não pôde desempenhar por motivos de saúde.
Cortesia de Angola Press
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