Durante dois meses, quem comprar pão em Espinho arrisca-se a levá-lo para casa em sacos de papel com poemas e excertos de textos de autores lusos sobre comboios, ou não se chamasse a iniciativa "Comboio na literatura".
Os textos são de Fernando Pessoa, Francisco José Viegas, José Jorge Letria e Minês Castanheira.
Os textos são de Fernando Pessoa, Francisco José Viegas, José Jorge Letria e Minês Castanheira.
A iniciativa, apresentada ontem, na cidade, tem como contexto o facto de a Linha do Vale do Vouga, que serve o município, ter -se tornado, neste ano, centenária, e Espinho, que agora comemora os 110 anos de elevação a concelho, ter tido no comboio, desde sempre, um importante motor de desenvolvimento.
E é por isso também que, aproveitando-se o ensejo, foram postas em exposição na padaria AIPAL da Rua 19 algumas fotografias do arquivo de Carlos Salvador, todas elas relacionadas com os comboios em Espinho. E também ali se pode assistir a um filme sobre as obras do enterramento da linha realizado por Jorge Cunha, funcionário da biblioteca.
E na própria estação de caminho de ferro vão estar em exposição, em vitrinas, os sacos de papel e os livros de onde foram retirados os textos impressos, bem como outras obras sobre comboios que podem ser lidos na biblioteca.
A ideia da iniciativa partiu da directora da Biblioteca Municipal, Isabel Sousa, projecto que a empresa AIPAL e a Câmara Municipal de Espinho tornaram realidade. Foram feitos 150 mil sacos para distribuição.
Umas vezes, serão, pura e simplesmente, amarrotados e deitados para o lixo, talvez, quem sabe, para o ecoponto, mas espera-se que muitos deles sejam realmente lidos e que deixem muitos augados por mais.
"O saco de pão com um poema ou um excerto de um texto pode ser um primeiro passo para muitas pessoas que não estão habituadas a ler. O objectivo é que leiam e, quem sabe, fiquem com vontade de ler mais e mais", explicou a vereadora da Cultura, Maria José Vieira.
Por outro lado, a ideia é, igualmente, fazer publicidade aos livros e à biblioteca.
Publicitar os livros como produtos como outros quaisquer e a biblioteca como se de uma empresa se tratasse. Foi outro dos objectivos da campanha, à qual aderiram as oito padarias AIPAL do concelho.
Cortesia de JN
E é por isso também que, aproveitando-se o ensejo, foram postas em exposição na padaria AIPAL da Rua 19 algumas fotografias do arquivo de Carlos Salvador, todas elas relacionadas com os comboios em Espinho. E também ali se pode assistir a um filme sobre as obras do enterramento da linha realizado por Jorge Cunha, funcionário da biblioteca.
E na própria estação de caminho de ferro vão estar em exposição, em vitrinas, os sacos de papel e os livros de onde foram retirados os textos impressos, bem como outras obras sobre comboios que podem ser lidos na biblioteca.
A ideia da iniciativa partiu da directora da Biblioteca Municipal, Isabel Sousa, projecto que a empresa AIPAL e a Câmara Municipal de Espinho tornaram realidade. Foram feitos 150 mil sacos para distribuição.
Umas vezes, serão, pura e simplesmente, amarrotados e deitados para o lixo, talvez, quem sabe, para o ecoponto, mas espera-se que muitos deles sejam realmente lidos e que deixem muitos augados por mais.
"O saco de pão com um poema ou um excerto de um texto pode ser um primeiro passo para muitas pessoas que não estão habituadas a ler. O objectivo é que leiam e, quem sabe, fiquem com vontade de ler mais e mais", explicou a vereadora da Cultura, Maria José Vieira.
Por outro lado, a ideia é, igualmente, fazer publicidade aos livros e à biblioteca.
Publicitar os livros como produtos como outros quaisquer e a biblioteca como se de uma empresa se tratasse. Foi outro dos objectivos da campanha, à qual aderiram as oito padarias AIPAL do concelho.
Cortesia de JN
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