O escritor angolano José Luís Mendonça considerou ontem, em Luanda, que a obra poética “Sagrada Esperança”, de António Agostinho Neto, pode ser caracterizada ideologicamente por uma poesia de apelo à justiça social, sendo uma referência obrigatória para todas as gerações angolanas.
Ao dissertar na sessão da manhã do Colóquio Internacional sobre a Vida e Obra de Agostinho Neto, o escritor realçou que, para Neto, “a justiça social é aquela que se reflecte numa sinfonia identificada por um tom crescente de alegria”.
As poesias deste autor, disse José Mendonça, não só descreve situações de opressão e humilhação colonial, como também clamam por justiça para a mulher angolana.
Ao condenar o desequilíbrio social e político do período colonial, a poesia de ”Sagrada Esperança” avançou sem reivindicações, em nome do povo angolano e de África, concentrando as suas preocupações no humanismo à escala planetária.
“É uma referência válida e obrigatória para todas as gerações que actualmente se entrosam no tecido sócio-cultural de Angola, assim como para as gerações que estão para nascer”, afirmou.
Segundo o escritor, essa poesia devia ser incluída no cânone da literatura angolana, como obra de reconhecimento indispensável para os alunos do ensino médio, pré- universitário e nas cadeiras de literatura dos cursos superiores.
Cortesia de Angola Press
Ao dissertar na sessão da manhã do Colóquio Internacional sobre a Vida e Obra de Agostinho Neto, o escritor realçou que, para Neto, “a justiça social é aquela que se reflecte numa sinfonia identificada por um tom crescente de alegria”.
As poesias deste autor, disse José Mendonça, não só descreve situações de opressão e humilhação colonial, como também clamam por justiça para a mulher angolana.
Ao condenar o desequilíbrio social e político do período colonial, a poesia de ”Sagrada Esperança” avançou sem reivindicações, em nome do povo angolano e de África, concentrando as suas preocupações no humanismo à escala planetária.
“É uma referência válida e obrigatória para todas as gerações que actualmente se entrosam no tecido sócio-cultural de Angola, assim como para as gerações que estão para nascer”, afirmou.
Segundo o escritor, essa poesia devia ser incluída no cânone da literatura angolana, como obra de reconhecimento indispensável para os alunos do ensino médio, pré- universitário e nas cadeiras de literatura dos cursos superiores.
Cortesia de Angola Press
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