O poeta cabo-verdiano radicado em Portugal José Luís Tavares foi galardoado pela segunda vez consecutiva com o prémio "Literatura para Todos", promovido pelo Ministério da Educação do Brasil, com a obra inédita "À Bolina ao Redor do Natal".
Em declarações à Agência Lusa, José Luís Tavares mostrou-se "satisfeito" com a atribuição da distinção, cujo valor monetário é de 10 mil reais (cerca de 3.900 euros), que será entregue durante a Conferência Internacional de Jovens e Adultos, marcada para Belém do Pará, às portas da Amazónia, de 04 a 08 de Dezembro.
O autor de "Lisbon Blues" disse que o livro agora premiado será publicado na Colecção Literatura para Todos, com uma tiragem de 300 mil exemplares.
O livro será enviado às entidades parceiras do Programa Brasil Alfabetizado, às escolas públicas que oferecem a modalidade Escolas de Jovens e Adultos (EJA), às universidades da Rede de Formação de Alfabetização de Jovens e Adultos, aos núcleos de EJA das instituições de educação superior e às unidades prisionais, entre outros.
José Luís Tavares já tinha recebido idêntica distinção em 2008 pelo livro "Os Secretos Acrobatas", que estará em breve no mercado.
O galardão junta-se ao Prémio Pedro Cardoso, que lhe foi atribuído o mês passado pelo Ministério da Cultura de Cabo Verde, pelo livro inédito em Língua Cabo-Verdiana intitulado "Tenpu di Dilubri" ("Tempo de Dilúvio"), no valor de 1,2 milhões de escudos (10.900 euros), o de maior dotação monetária no país.
Além desses prémios, o poeta do Tarrafal - "minino di Txon Bon ("menino de Chã Bom"), como se auto-intitula - conquistou outros prestigiados galardões em Cabo Verde e no estrangeiro.
Entre eles figuram o Prémio Revelação Cesário Verde, da Câmara Municipal de Oeiras (1999), o Prémio Mário António, da Fundação Calouste Gulbenkian (2004), o prémio Jorge Barbosa, da Associação dos Escritores Cabo-Verdianos (2006).
Falando de outros projectos, José Luís Tavares indicou que terá nas bancas ainda esta semana o álbum "Cidade do Mais Antigo Nome", que toma como objecto a Cidade Velha de Santiago, Património Mundial da Humanidade, editado pela mais importante editora de poesia do mundo da língua portuguesa, a Assírio e Alvim, de Lisboa.
José Luís Tavares referiu ainda que, em meados de Dezembro, sairá uma nova edição, a terceira, de "Paraíso Apagado por um Trovão", desta vez bilingue, traduzida para o Cabo-Verdiano pelo próprio poeta e escritor, corrigida e aumentada. A edição será da novel editora, a Santiago edições, da Universidade de Santiago.
José Luís Tavares assegurou que as obras em português estão escritas segundo o novo acordo ortográfico, que entrou em vigor em Cabo Verde a 01 de Outubro último, como já acontecera com o livro anterior "Lisbon Blues", editado em 2008 no Brasil, e as em Crioulo usando o alfabeto cabo-verdiano aprovado em Março pelo governo, mas que não está ainda em vigor.
O poeta escritor nasceu em cabo Verde a 10 de Junho de 1967, mas reside em Portugal, onde estudou Literatura e Filosofia e escreve poesia, tendo previsto deslocar-se ao arquipélago cabo-verdiano entre meados de Dezembro e finais de Janeiro de 2010 para a apresentação das obras.
Cortesia de Angola Press
Em declarações à Agência Lusa, José Luís Tavares mostrou-se "satisfeito" com a atribuição da distinção, cujo valor monetário é de 10 mil reais (cerca de 3.900 euros), que será entregue durante a Conferência Internacional de Jovens e Adultos, marcada para Belém do Pará, às portas da Amazónia, de 04 a 08 de Dezembro.
O autor de "Lisbon Blues" disse que o livro agora premiado será publicado na Colecção Literatura para Todos, com uma tiragem de 300 mil exemplares.
O livro será enviado às entidades parceiras do Programa Brasil Alfabetizado, às escolas públicas que oferecem a modalidade Escolas de Jovens e Adultos (EJA), às universidades da Rede de Formação de Alfabetização de Jovens e Adultos, aos núcleos de EJA das instituições de educação superior e às unidades prisionais, entre outros.
José Luís Tavares já tinha recebido idêntica distinção em 2008 pelo livro "Os Secretos Acrobatas", que estará em breve no mercado.
O galardão junta-se ao Prémio Pedro Cardoso, que lhe foi atribuído o mês passado pelo Ministério da Cultura de Cabo Verde, pelo livro inédito em Língua Cabo-Verdiana intitulado "Tenpu di Dilubri" ("Tempo de Dilúvio"), no valor de 1,2 milhões de escudos (10.900 euros), o de maior dotação monetária no país.
Além desses prémios, o poeta do Tarrafal - "minino di Txon Bon ("menino de Chã Bom"), como se auto-intitula - conquistou outros prestigiados galardões em Cabo Verde e no estrangeiro.
Entre eles figuram o Prémio Revelação Cesário Verde, da Câmara Municipal de Oeiras (1999), o Prémio Mário António, da Fundação Calouste Gulbenkian (2004), o prémio Jorge Barbosa, da Associação dos Escritores Cabo-Verdianos (2006).
Falando de outros projectos, José Luís Tavares indicou que terá nas bancas ainda esta semana o álbum "Cidade do Mais Antigo Nome", que toma como objecto a Cidade Velha de Santiago, Património Mundial da Humanidade, editado pela mais importante editora de poesia do mundo da língua portuguesa, a Assírio e Alvim, de Lisboa.
José Luís Tavares referiu ainda que, em meados de Dezembro, sairá uma nova edição, a terceira, de "Paraíso Apagado por um Trovão", desta vez bilingue, traduzida para o Cabo-Verdiano pelo próprio poeta e escritor, corrigida e aumentada. A edição será da novel editora, a Santiago edições, da Universidade de Santiago.
José Luís Tavares assegurou que as obras em português estão escritas segundo o novo acordo ortográfico, que entrou em vigor em Cabo Verde a 01 de Outubro último, como já acontecera com o livro anterior "Lisbon Blues", editado em 2008 no Brasil, e as em Crioulo usando o alfabeto cabo-verdiano aprovado em Março pelo governo, mas que não está ainda em vigor.
O poeta escritor nasceu em cabo Verde a 10 de Junho de 1967, mas reside em Portugal, onde estudou Literatura e Filosofia e escreve poesia, tendo previsto deslocar-se ao arquipélago cabo-verdiano entre meados de Dezembro e finais de Janeiro de 2010 para a apresentação das obras.
Cortesia de Angola Press
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