O teólogo e especialista em assuntos bíblicos confessa que as cartas e a poesia escritas à mão transmitem muito mais do que simples ideias.
Gravar a tinta negra no papel branco e deixar que as letras ganhem forma é um dos seus grandes fascínios. O gosto pela arte de concretizar ideias e transmitir sentimentos através das letras surgiu quando era ainda muito jovem, pelos seus seis anos de idade. 'Sempre me dediquei à escrita', confessa.
Hoje não consegue vislumbrar o amanhã sem esse pequeno prazer já que, a par das suas múltiplas missões enquanto membro da Igreja, dedica parte da sua vida à concepção de obras literárias de carácter teológico e à poesia, outra das suas paixões.
'As letras sempre foram qualquer coisa de misterioso. Escrever transmite uma mensagem, um mistério de vida' que, muitas vezes, só a poesia é capaz de reproduzir. Como tal, não é de estranhar que este seja um ‘ritual’ de carácter pessoal, partilhado apenas com aqueles que ocupam um lugar cativo na sua vida, ou não fosse esta a forma mais sincera de traduzir a essência do ser humano.
'Não sei escrever poesia ou cartas sem ser com a caneta. É pessoal. Sou eu mesmo. As cartas dizem mais da pessoa, o contacto é mais directo, chega a ser até transcendente. Não há nada mais autêntico do que escrever uma carta', revela.
Nesta quadra natalícia, a caneta é um presente recorrente por parte de amigos, família e até de antigos alunos, facto que aproveita para evidenciar o seu gosto pela escrita. 'Em vez dos tradicionais cartões de boas festas, ofereço poesia. É a maneira que encontro para me expressar, para demonstrar afecto'.
OS PRIMÓDIOS DA ESCRITA
Pensar na escrita como criação exclusiva do homem e como herança cultural foi, desde sempre, um dos aspectos que mais curiosidade lhe despertou e a principal razão pela qual desenvolveu um gosto especial pela literatura.
'Ao contrário do que muita gente pensa, a civilização começou 3500 anos a.C. na Mesopotâmia, altura em que se escrevia em óstracos, ou seja, pedaços de barro onde as palavras eram gravadas com paus afiados. Saber que alguém escreveu e deixou esse legado para as gerações futuras é um fascínio extraordinário'.
Graças à evolução dos tempos, a escrita também teve o seu progresso. Actualmente, o computador ocupa grande parte do processo criativo mas é despojado de carácter. 'Olho para o computador de uma forma funcional mas um tanto triste. Nada se compara com a mensagem impressa com a própria letra'.
PATENTE REGISTADA EM 1938
A criação da caneta remonta a 1888, altura em que um objecto de características mais ou menos semelhantes se destinava a marcar o couro. Porém, foi em 1930 que Laszlo Biro idealizou a concepção de um objecto capaz de igualar a tinta utilizada na impressão dos jornais. A primeira versão da sua caneta não permitia que a referida tinta fluísse. Foi então que o jornalista húngaro percebeu que se colocasse uma esfera na ponta da caneta, esta iria girar no interior do bico, depositando a tinta no papel. A patente foi registada em 1938 por Laszlo Biro e pelo seu irmão Georg.
Cortesia de Correio da Manhã
Gravar a tinta negra no papel branco e deixar que as letras ganhem forma é um dos seus grandes fascínios. O gosto pela arte de concretizar ideias e transmitir sentimentos através das letras surgiu quando era ainda muito jovem, pelos seus seis anos de idade. 'Sempre me dediquei à escrita', confessa.
Hoje não consegue vislumbrar o amanhã sem esse pequeno prazer já que, a par das suas múltiplas missões enquanto membro da Igreja, dedica parte da sua vida à concepção de obras literárias de carácter teológico e à poesia, outra das suas paixões.
'As letras sempre foram qualquer coisa de misterioso. Escrever transmite uma mensagem, um mistério de vida' que, muitas vezes, só a poesia é capaz de reproduzir. Como tal, não é de estranhar que este seja um ‘ritual’ de carácter pessoal, partilhado apenas com aqueles que ocupam um lugar cativo na sua vida, ou não fosse esta a forma mais sincera de traduzir a essência do ser humano.
'Não sei escrever poesia ou cartas sem ser com a caneta. É pessoal. Sou eu mesmo. As cartas dizem mais da pessoa, o contacto é mais directo, chega a ser até transcendente. Não há nada mais autêntico do que escrever uma carta', revela.
Nesta quadra natalícia, a caneta é um presente recorrente por parte de amigos, família e até de antigos alunos, facto que aproveita para evidenciar o seu gosto pela escrita. 'Em vez dos tradicionais cartões de boas festas, ofereço poesia. É a maneira que encontro para me expressar, para demonstrar afecto'.
OS PRIMÓDIOS DA ESCRITA
Pensar na escrita como criação exclusiva do homem e como herança cultural foi, desde sempre, um dos aspectos que mais curiosidade lhe despertou e a principal razão pela qual desenvolveu um gosto especial pela literatura.
'Ao contrário do que muita gente pensa, a civilização começou 3500 anos a.C. na Mesopotâmia, altura em que se escrevia em óstracos, ou seja, pedaços de barro onde as palavras eram gravadas com paus afiados. Saber que alguém escreveu e deixou esse legado para as gerações futuras é um fascínio extraordinário'.
Graças à evolução dos tempos, a escrita também teve o seu progresso. Actualmente, o computador ocupa grande parte do processo criativo mas é despojado de carácter. 'Olho para o computador de uma forma funcional mas um tanto triste. Nada se compara com a mensagem impressa com a própria letra'.
PATENTE REGISTADA EM 1938
A criação da caneta remonta a 1888, altura em que um objecto de características mais ou menos semelhantes se destinava a marcar o couro. Porém, foi em 1930 que Laszlo Biro idealizou a concepção de um objecto capaz de igualar a tinta utilizada na impressão dos jornais. A primeira versão da sua caneta não permitia que a referida tinta fluísse. Foi então que o jornalista húngaro percebeu que se colocasse uma esfera na ponta da caneta, esta iria girar no interior do bico, depositando a tinta no papel. A patente foi registada em 1938 por Laszlo Biro e pelo seu irmão Georg.
Cortesia de Correio da Manhã
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