Diabéticos, celíacos, crudíveros, ovolactovegetarianos e vampiros. Ter um amigo com uma dieta rígida condiciona a escolha de um restaurante. Felizmente, ainda não são conhecidas reacções alérgicas à poesia. A partir de quinta-feira o restaurante Vinyl, em Lisboa, acrescenta os versos do poeta valter hugo mãe, lidos por Fernando Alves, aos ingredientes do jantar. "Poesia em Vinyl" é uma iniciativa de promoção da poesia nacional que sugere versos a ser servidos como digestivos - e um concerto em cima disso tudo.
"O objectivo é mostrar às pessoas que a poesia e os poetas não são coisas complicadas, que podem vir ouvir a aprender num ambiente descontraído, de calças de ganga", garante Raquel Marinho, uma das duas pessoas à frente do projecto. Luís Filipe Cristóvão, poeta e livreiro é a outra metade da equipa e o maior responsável pela selecção dos poetas. "As escolhas baseiam-se sobretudo no meu gosto pessoal e na influência que esse nome já tenha no mundo literário", esclareceu o autor.
Há três condições essenciais (e até existenciais) para se ir àquele restaurante ler poesia: ter nascido na década de 70, em primeiro lugar; estar vivo, em segundo, e ser um autor publicado, em terceiro. "Arranjámos uma data que pudesse validar o que é isso de jovem poesia portuguesa e a partir daí escolher nomes de autores que já tivessem mais público e outros que precisassem de mais espaço", conclui Cristóvão. As escolhas de poetas vão ser contrabalançadas com as dos músicos, nomes escolhidos pela organização em parceria com a rádio Radar. "Procura-se assim um equilíbrio entre nomes mais conhecidos com outros a descobrir", aponta Raquel Marinho.
"Poesia em Vinyl" vai receber valter hugo mãe, nos versos, e JP Simões, nas canções, no arranque do projecto, quinta-feira. A obra de Pedro Mexia (lida por Ricardo Araújo Pereira), é a proposta para o mês de Fevereiro, seguido de música de Samuel Úria. Nos meses seguintes há autores consagrados como José Luís Peixoto e nomes a descobrir: Catarina Nunes de Almeida e Filipa Leal são "vozes femininas à partida difíceis de encontrar e que merecem ser lidas", justifica Luís Cristóvão.
Poetas e músicos não recebem nada por subir ao palco do Vinyl, restaurante no edifício da Orquestra Metropolitana, junto à antiga FIL, onde às segundas-feiras à noite se podem ouvir as jam sessions dos alunos da escola de jazz do Hot Clube de Lisboa. A iniciativa tem lugar uma vez por mês durante 12 meses, às 21h30, quando já está suficientemente escuro para ovolactovegetarianos e vampiros saírem de casa.
Cortesia de i
"O objectivo é mostrar às pessoas que a poesia e os poetas não são coisas complicadas, que podem vir ouvir a aprender num ambiente descontraído, de calças de ganga", garante Raquel Marinho, uma das duas pessoas à frente do projecto. Luís Filipe Cristóvão, poeta e livreiro é a outra metade da equipa e o maior responsável pela selecção dos poetas. "As escolhas baseiam-se sobretudo no meu gosto pessoal e na influência que esse nome já tenha no mundo literário", esclareceu o autor.
Há três condições essenciais (e até existenciais) para se ir àquele restaurante ler poesia: ter nascido na década de 70, em primeiro lugar; estar vivo, em segundo, e ser um autor publicado, em terceiro. "Arranjámos uma data que pudesse validar o que é isso de jovem poesia portuguesa e a partir daí escolher nomes de autores que já tivessem mais público e outros que precisassem de mais espaço", conclui Cristóvão. As escolhas de poetas vão ser contrabalançadas com as dos músicos, nomes escolhidos pela organização em parceria com a rádio Radar. "Procura-se assim um equilíbrio entre nomes mais conhecidos com outros a descobrir", aponta Raquel Marinho.
"Poesia em Vinyl" vai receber valter hugo mãe, nos versos, e JP Simões, nas canções, no arranque do projecto, quinta-feira. A obra de Pedro Mexia (lida por Ricardo Araújo Pereira), é a proposta para o mês de Fevereiro, seguido de música de Samuel Úria. Nos meses seguintes há autores consagrados como José Luís Peixoto e nomes a descobrir: Catarina Nunes de Almeida e Filipa Leal são "vozes femininas à partida difíceis de encontrar e que merecem ser lidas", justifica Luís Cristóvão.
Poetas e músicos não recebem nada por subir ao palco do Vinyl, restaurante no edifício da Orquestra Metropolitana, junto à antiga FIL, onde às segundas-feiras à noite se podem ouvir as jam sessions dos alunos da escola de jazz do Hot Clube de Lisboa. A iniciativa tem lugar uma vez por mês durante 12 meses, às 21h30, quando já está suficientemente escuro para ovolactovegetarianos e vampiros saírem de casa.
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