Couto Viana morreu no Hospital de Santa Maria, onde se encontrava internado há dias.
Nascido em Viana do Castelo a 24 de janeiro de 1923, publicou o primeiro livro – “O avestruz lírico” – em 1948, mas a sua ligação à escrita começou em 1943, quando iniciou a publicação de textos em jornais de Viana do Castelo, Braga, Valença e Lisboa.
O gosto pelo teatro veio-lhe cedo e apurou-se mais quando, por herança do avô, recebeu o Teatro Sá de Miranda, em Viana do Castelo, disse à agência Lusa numa entrevista em setembro último.
Entre 1949 e 1951, Couto Viana dirigiu a revista infanto-juvenil Camarada e entre 1950 e 1960 a publicação de várias revistas literárias e cadernos de poesia, entre os quais Graal, Távola Redonda e Tempo Presente.
Encenou e dirigiu as companhias de teatro de ópera do Teatro Nacional de São Carlos, do Círculo Portuense de Ópera e da Companhia Portuguesa de Ópera. Entre 1986 e 1988 viveu em Macau, onde leccionou no Instituto Cultural de Macau.
A Banda da Grã Cruz de Mérito, Grão-Cruz da Falange Galega, Grande Oficialato da Ordem do Infante D. Henrique e a Medalha de Mérito Cultural da Cidade de Viana do Castelo foram algumas das condecorações que o escritor recebeu ao longo da vida.
"A face Nua", "No Sossego da Hora", "Voo Doméstico", "Ponto de Não Regresso"(1982),"Estante Reservada" e "Restos de Quase Nada" são alguns dos mais de 100 títulos publicados por Couto Viana. As suas obras estão traduzidas em francês, inglês, espanhol, chinês, alemão e russo.
“Que é que eu tenho Maria Arnalda? E outros contos pícaros”, editado em 2009, e “Bichos diversos em verso”, com ilustrações de Afonso Cruz, editado em 2008, são os títulos mais recentes de Couto Viana.
Na dramaturgia publicou, entre outras, “O Caminho É Por Aqui", "A Golpes de Tesoura" e "A Rosa Verde”, esta última a sua primeira peça infantil.
Quanto a prémios, teve vários: Antero de Quental, Nacional de Poesia, Fundação Oriente e Prémio Academia das Ciências de Lisboa foram alguns dos galardões que recebeu.
Conselheiro do Conselho de Leitura da Fundação Gulbenkian, Couto Viana encontrava-se a escrever a história da Companhia Nacional de Teatro, de que foi empresário entre 1961 e 1967, disse à Lusa em setembro.
Teatro do Ensaio e Teatro do Gerifalto – onde se estrearam nomes como Rui Mendes e Morais e Castro – foram outras das companhias em que Couto Viana trabalhou.
Só na Casa do Artista, onde deu entrada em junho de 2000 para convalescer de uma cirurgia, escreveu mais de 30 obras e tinha outras tantas na gaveta, disse na mesma entrevista.
Couto Viana estreou-se como ator e figurinista em 1946 no Teatro Estúdio do Salitre, em Lisboa, pela mão de David Mourão-Ferreira, com quem fundou a Távola Redonda e de onde datava a amizade com Sebastião da Gama, colaborador da publicação.
Cortesia de Destak.pt
Nascido em Viana do Castelo a 24 de janeiro de 1923, publicou o primeiro livro – “O avestruz lírico” – em 1948, mas a sua ligação à escrita começou em 1943, quando iniciou a publicação de textos em jornais de Viana do Castelo, Braga, Valença e Lisboa.
O gosto pelo teatro veio-lhe cedo e apurou-se mais quando, por herança do avô, recebeu o Teatro Sá de Miranda, em Viana do Castelo, disse à agência Lusa numa entrevista em setembro último.
Entre 1949 e 1951, Couto Viana dirigiu a revista infanto-juvenil Camarada e entre 1950 e 1960 a publicação de várias revistas literárias e cadernos de poesia, entre os quais Graal, Távola Redonda e Tempo Presente.
Encenou e dirigiu as companhias de teatro de ópera do Teatro Nacional de São Carlos, do Círculo Portuense de Ópera e da Companhia Portuguesa de Ópera. Entre 1986 e 1988 viveu em Macau, onde leccionou no Instituto Cultural de Macau.
A Banda da Grã Cruz de Mérito, Grão-Cruz da Falange Galega, Grande Oficialato da Ordem do Infante D. Henrique e a Medalha de Mérito Cultural da Cidade de Viana do Castelo foram algumas das condecorações que o escritor recebeu ao longo da vida.
"A face Nua", "No Sossego da Hora", "Voo Doméstico", "Ponto de Não Regresso"(1982),"Estante Reservada" e "Restos de Quase Nada" são alguns dos mais de 100 títulos publicados por Couto Viana. As suas obras estão traduzidas em francês, inglês, espanhol, chinês, alemão e russo.
“Que é que eu tenho Maria Arnalda? E outros contos pícaros”, editado em 2009, e “Bichos diversos em verso”, com ilustrações de Afonso Cruz, editado em 2008, são os títulos mais recentes de Couto Viana.
Na dramaturgia publicou, entre outras, “O Caminho É Por Aqui", "A Golpes de Tesoura" e "A Rosa Verde”, esta última a sua primeira peça infantil.
Quanto a prémios, teve vários: Antero de Quental, Nacional de Poesia, Fundação Oriente e Prémio Academia das Ciências de Lisboa foram alguns dos galardões que recebeu.
Conselheiro do Conselho de Leitura da Fundação Gulbenkian, Couto Viana encontrava-se a escrever a história da Companhia Nacional de Teatro, de que foi empresário entre 1961 e 1967, disse à Lusa em setembro.
Teatro do Ensaio e Teatro do Gerifalto – onde se estrearam nomes como Rui Mendes e Morais e Castro – foram outras das companhias em que Couto Viana trabalhou.
Só na Casa do Artista, onde deu entrada em junho de 2000 para convalescer de uma cirurgia, escreveu mais de 30 obras e tinha outras tantas na gaveta, disse na mesma entrevista.
Couto Viana estreou-se como ator e figurinista em 1946 no Teatro Estúdio do Salitre, em Lisboa, pela mão de David Mourão-Ferreira, com quem fundou a Távola Redonda e de onde datava a amizade com Sebastião da Gama, colaborador da publicação.
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