"O fado nasceu um dia, quando o vento mal bulia e o céu o mar prolongava, na amurada dum veleiro, no peito dum marinheiro." As palavras do poeta José Régio ouvem-se logo na abertura de Fado, História de Um Povo, o novo espectáculo de Filipe La Féria que se estreia na próxima sexta-feira, dia 9, no Casino Estoril.
Este era um sonho antigo de La Féria. "Quando me convidaram a fazer o Passa por Mim no Rossio, o que eu queria era fazer a história do fado, não era a história da revista", contou ontem, em conferência de imprensa. A oportunidade surgiu agora com o convite de Mário Assis Ferreira, administrador da Estoril Sol, para criar um espectáculo "genuíno" para o Salão Preto e Prata do Casino Estoril. O resultado é uma "megaprodução imprópria para tempos de crise", como é costume em La Féria, mas que, promete, será "bastante diferente" das anteriores produções.
A história do fado será contada cronologicamente - desde o regresso da corte portuguesa do Brasil, trazendo a influência da modinha e do lundum, passando pela lenda da Severa, pelas casas de fado, pelo 25 de Abril, até aos nossos dias. E haverá também quadros dedicados a "algumas figuras extraordinárias", como Amália, Hermínia Silva, Alfredo Marceneiro, Maria Teresa de Noronha e outros. Há outros quadros mais simbólicos, como aquele que é dedicado ao "anjo da morte" e a toda a melancolia que está associada ao fado. E isto tudo em menos de uma hora e meia.
"Quis fazer um espectáculo que falasse de Portugal e da alma portuguesa", diz La Féria. Porque o fado se confunde com a história do povo português. Mas deixa o aviso: "Não será um espectáculo revivalista nem será uma sucessão de fados. É um musical, com músicas originais, algumas das quais da minha autoria. As pessoas não podem vir à espera de ouvir os fados conhecidos. Haverá alguns fados incontornáveis e haverá homenagens, mas não haverá imitações", garante.
Henrique Feist, um dos intérpretes principais, a par de Alexandra e Gonçalo Salgueiro, revela que a história do fado será contada "de forma artística e não documental". E cita uma das letras escritas por La Féria: "Quantas vezes morreste Portugal, quantas vezes voltaste a nascer." "É isto mesmo, mais do que a história do fado, este é um retrato de Portugal", diz.
Num Salão Preto e Prata mais "austero" do que é costume e com uma plateia que reduz o número de mesas para jantar, sobem ao palco 80 intérpretes: bailarinos, orquestra conduzida por Mário Rui e um grupo de actores e cantores, entre os quais Liana, Gonçalo Salgueiro, Sofia Cruz e Inês Santos. Até quando? Mário Assis Ferreira antevê o sucesso e garante que o casino vai cantar o fado "no mínimo" durante um ano.
Este era um sonho antigo de La Féria. "Quando me convidaram a fazer o Passa por Mim no Rossio, o que eu queria era fazer a história do fado, não era a história da revista", contou ontem, em conferência de imprensa. A oportunidade surgiu agora com o convite de Mário Assis Ferreira, administrador da Estoril Sol, para criar um espectáculo "genuíno" para o Salão Preto e Prata do Casino Estoril. O resultado é uma "megaprodução imprópria para tempos de crise", como é costume em La Féria, mas que, promete, será "bastante diferente" das anteriores produções.
A história do fado será contada cronologicamente - desde o regresso da corte portuguesa do Brasil, trazendo a influência da modinha e do lundum, passando pela lenda da Severa, pelas casas de fado, pelo 25 de Abril, até aos nossos dias. E haverá também quadros dedicados a "algumas figuras extraordinárias", como Amália, Hermínia Silva, Alfredo Marceneiro, Maria Teresa de Noronha e outros. Há outros quadros mais simbólicos, como aquele que é dedicado ao "anjo da morte" e a toda a melancolia que está associada ao fado. E isto tudo em menos de uma hora e meia.
"Quis fazer um espectáculo que falasse de Portugal e da alma portuguesa", diz La Féria. Porque o fado se confunde com a história do povo português. Mas deixa o aviso: "Não será um espectáculo revivalista nem será uma sucessão de fados. É um musical, com músicas originais, algumas das quais da minha autoria. As pessoas não podem vir à espera de ouvir os fados conhecidos. Haverá alguns fados incontornáveis e haverá homenagens, mas não haverá imitações", garante.
Henrique Feist, um dos intérpretes principais, a par de Alexandra e Gonçalo Salgueiro, revela que a história do fado será contada "de forma artística e não documental". E cita uma das letras escritas por La Féria: "Quantas vezes morreste Portugal, quantas vezes voltaste a nascer." "É isto mesmo, mais do que a história do fado, este é um retrato de Portugal", diz.
Num Salão Preto e Prata mais "austero" do que é costume e com uma plateia que reduz o número de mesas para jantar, sobem ao palco 80 intérpretes: bailarinos, orquestra conduzida por Mário Rui e um grupo de actores e cantores, entre os quais Liana, Gonçalo Salgueiro, Sofia Cruz e Inês Santos. Até quando? Mário Assis Ferreira antevê o sucesso e garante que o casino vai cantar o fado "no mínimo" durante um ano.
Cortesia de DNArtes
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