A escritora Maria Alberta Menéres completou recentemente 80 anos.Trata-se de uma das mais produtivas e talentosas criadoras portuguesas,que estende a sua vastíssima obra através da literatura infantil,da poesia,do romance e do ensaio.
A escritora que é conhecida, sobretudo, pelos seus livros para a infância e juventude, iniciou a carreira pela poesia, talvez a sua maior paixão literária, com “Intervalo”, que surgiu em 1952. O seu talento rendeu-lhe, oito mais anos mais tarde, o prémio internacional de poesia Giacomo Leopardi pela qualidade de “Água-Memória”. Como poetisa, Maria Alberta Menéres aborda uma certa realidade feminina, alicerçada numa linguagem com grande riqueza rítmica.
Ainda na poesia, juntamente com Ernesto Melo e Castro (com quem casou e foram pais da cantora Eugénia Melo e Castro) organizou a “Antologia da Novíssima Poesia Portuguesa”,que conheceu três edições nas décadas de 50 e 60, para em 1979 proceder à sua actualização em “Antologia da Poesia Portuguesa 1940-47”. O seu nome é habitualmente associado aos de outros poetas como Ruy Belo, Herberto Helder, João Rui de Sousa, Pedro Tamen, Cristovam Pavia e Fernando Echevarría
Mas esta dinâmica mulher de letras,licenciada em Ciências Histórico-Filosóficas,que foi professora de liceu, tradutora e colaboradora de vários jornais e revistas, é reconhecida como uma das mais notáveis escritoras portuguesas de livros para os mais novos.
A sua produtividade é quase inacreditável: escreveu mais de 70 títulos, sempre com histórias vivas, capazes de prender o interesse dos mais pequenos, para quem tem uma mensagem de optimismo .Ao mesmo tempo,procura alertá-los para os aspectos mais simples do quotidiano, pois cada um deles tem algo para nos contar e nos tocar bem fundo.Tema recorrente nas suas obras é o das relações familiares, destacando, nomeadamente, a importância que os avós têm no nosso crescimento.Com a sensibilidade própria de uma poetisa, Maria Alberta Menéres cria situações originais,investe na recolha tradicional,faz versões de obras clássicas.Com um estilo narrativo peculiar,recorre a antigas oralidades para envolver o leitor num clima real com um toque de magia.
Em 1986, foi distinguida com o Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças, “pelo conjunto da sua obra literária e pela manutenção de um alto nível de qualidade”.
Entre a sua vasta obra merece destaque “Ulisses”, que já conta com 35 edições e mais de 600 mil exemplares vendidos.
A sua editora,a Asa, resolveu consagrar 2010 como o Ano Maria Alberta Menéres, com várias iniciativas, que teve o seu ponto mais alto com a publicação de uma obra, “Camões, o super-herói da língua portuguesa”, que, segundo a autora, é “uma biografia romanceada à minha moda de um dos maiores poetas portugueses”.
Cortesia de JN
A escritora que é conhecida, sobretudo, pelos seus livros para a infância e juventude, iniciou a carreira pela poesia, talvez a sua maior paixão literária, com “Intervalo”, que surgiu em 1952. O seu talento rendeu-lhe, oito mais anos mais tarde, o prémio internacional de poesia Giacomo Leopardi pela qualidade de “Água-Memória”. Como poetisa, Maria Alberta Menéres aborda uma certa realidade feminina, alicerçada numa linguagem com grande riqueza rítmica.
Ainda na poesia, juntamente com Ernesto Melo e Castro (com quem casou e foram pais da cantora Eugénia Melo e Castro) organizou a “Antologia da Novíssima Poesia Portuguesa”,que conheceu três edições nas décadas de 50 e 60, para em 1979 proceder à sua actualização em “Antologia da Poesia Portuguesa 1940-47”. O seu nome é habitualmente associado aos de outros poetas como Ruy Belo, Herberto Helder, João Rui de Sousa, Pedro Tamen, Cristovam Pavia e Fernando Echevarría
Mas esta dinâmica mulher de letras,licenciada em Ciências Histórico-Filosóficas,que foi professora de liceu, tradutora e colaboradora de vários jornais e revistas, é reconhecida como uma das mais notáveis escritoras portuguesas de livros para os mais novos.
A sua produtividade é quase inacreditável: escreveu mais de 70 títulos, sempre com histórias vivas, capazes de prender o interesse dos mais pequenos, para quem tem uma mensagem de optimismo .Ao mesmo tempo,procura alertá-los para os aspectos mais simples do quotidiano, pois cada um deles tem algo para nos contar e nos tocar bem fundo.Tema recorrente nas suas obras é o das relações familiares, destacando, nomeadamente, a importância que os avós têm no nosso crescimento.Com a sensibilidade própria de uma poetisa, Maria Alberta Menéres cria situações originais,investe na recolha tradicional,faz versões de obras clássicas.Com um estilo narrativo peculiar,recorre a antigas oralidades para envolver o leitor num clima real com um toque de magia.
Em 1986, foi distinguida com o Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças, “pelo conjunto da sua obra literária e pela manutenção de um alto nível de qualidade”.
Entre a sua vasta obra merece destaque “Ulisses”, que já conta com 35 edições e mais de 600 mil exemplares vendidos.
A sua editora,a Asa, resolveu consagrar 2010 como o Ano Maria Alberta Menéres, com várias iniciativas, que teve o seu ponto mais alto com a publicação de uma obra, “Camões, o super-herói da língua portuguesa”, que, segundo a autora, é “uma biografia romanceada à minha moda de um dos maiores poetas portugueses”.
Cortesia de JN
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