A segunda edição da obra "Poesia Manuscrita Pelos Hipocampos", do escritor angolano José Luís Mendonça, foi hoje, quinta-feira, apresentada ao público na União dos Escritores Angolanos.
Segundo o autor, no livro, de 42 poemas, são encontradas poesias sobre a vida actual, "numa abordagem sobretudo que é captada pela consciência humana desde os artefactos espaciais às simples pedras do mar".
De acordo com José Mendonça, com esta obra busca reflectir a questão do tempo e do imperecível, de forma a "saber se realmente o tempo existe ou se é uma invenção do homem. Contudo, uma reflexão filosófica sobre a vida na terra e no
espaço".
Salientou que a concepção do seu livro durou vinte anos, porque os quarenta e dois poemas tiveram que reportar detalhadamente a temática que a obra aborda.
Acrescentou ainda que está em carteira uma nova obra infantil intitulada “A Rede que Pescava Sonhos de Natal”, que possivelmente poderá ser publicada ainda este ano.
Por sua vez, o escritor Abreu Paxe mostrou-se surpreendido pela forma como o escritor relacionou os elementos artísticos (hipónimos e Hiperonímia), pelo que, devolve a semântica ao próprio texto.
“A partir da organização do índice, título, há uma relação entre o conjunto. O mais atraente é o facto de existir uma ligação entre o sentido poético das palavras dentro do texto”, disse.
José Luís Mendonça, poeta e jornalista. Publicou 12 livros de poesias e um conto. A sua aparição no mundo das letras aconteceu com “Chuva Novembrina, obra à qual foi atribuída em, 1981, o Prémio “Sagrada Esperança”, pelo Instituto Nacional do Livro e do Disco.
Entre outros Prémio adquiriu também o Galardão Sonangol de literatura.
Cortesia de Angola Press
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