Naquela manhã, como uma presença envolta em arabescos. Dissimulada. Escorregadia por entre becos, esquinas, frestas. À distância. Tão perto. Até que nos entreolhamos e um arrepio fino. Onde o sol? Cruzei a praça.
Mais tarde, no galho seco do oiti à altura da minha janela. Um olho aberto. Difícil o outro: Cego. Ave errante que afugentei. O ar crestante.
A janela entreaberta e a madrugada azul e uma névoa seca e o tilintar dos pingentes do lustre antigo. Um silêncio depois. Um empecimento. O negror.
Ernane Catroli
Mais tarde, no galho seco do oiti à altura da minha janela. Um olho aberto. Difícil o outro: Cego. Ave errante que afugentei. O ar crestante.
A janela entreaberta e a madrugada azul e uma névoa seca e o tilintar dos pingentes do lustre antigo. Um silêncio depois. Um empecimento. O negror.
Ernane Catroli
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