Luís Felício é o vencedor do Prémio Edmundo Bettencourt – Poesia 2011. “O cânone contínuo” foi o texto poético eleito unanimemente pelo júri que considerou “muito bem conseguida a contiguidade entre os poemas, configurando estes como que um longo poema narrativo”, foi hoje anunciado na Feira do Livro do Funchal.
Luís Felício é estudante de Filosofia, tem 28 anos e é natural de Lisboa. Actualmente vive na Polónia onde ensina português em regime de voluntariado. O anúncio da atribuição do Prémio foi comunicado ao vencedor via telefone pela comissão científica do prémio, tendo este declarado estar “bastante satisfeito» com a distinção, a mais importante que já lhe foi atribuída. E mostrou-se honrado pelo patrono da distinção, Edmundo Bettencourt, um poeta madeirense que muito aprecia.
Este ano apresentaram-se a concurso 316 originais, submetidos à apreciação de um júri constituído por professores da Universidade da Madeira e presidida pela directora do Departamento de Cultura da Câmara Municipal do Funchal, Teresa Brazão. Além do prémio monetário de cinco mil euros, dada a excepcional qualidade do texto vencedor, o município promotor do certame decidiu financiar a sua edição.
O Prémio Edmundo Bettencourt foi instituído pela Câmara Municipal do Funchal com o objectivo de incentivar a criatividade e descobrir novos talentos, premiando a cada ano as modalidades de romance, poesia e conto. Na edição do ano passado foi distinguida a escritora madeirense Ana Cristina Pereira com o conto “A outra”.
Cortesia de O Público
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