As folhas da bananeira são suficientemente amplas para ocultarem uma paixão. Quando expostas às intempéries recordam-se ora a cauda ferida de uma fénix ora um leque verde rasgado pelo vento. A bananeira floresce. Todavia as suas flores nada têm de atraente. O mesmo acontece com o tronco enorme. Talvez por isso a bananeira acabou por conquistar o meu coração. Sento-me debaixo dela enquanto o vento e a chuva a fustigam.
Matsuo Bashô
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