A digitalização do espólio do poeta “ficará concluída no presente ano”, assegurou Helena Patrício, directora de Serviços de Sistemas de Informação da Biblioteca Nacional (BN), que inclui o Serviço de Gestão de Conteúdos Digitais. Ainda de acordo com a responsável, das obras de autores portugueses disponibilizadas na Biblioteca Nacional Digital (BND) nos últimos dois anos, destacam-se, pelo seu carácter único, “os 29 cadernos manuscritos e o dactiloscrito da ‘Mensagem’ de Fernando Pessoa e os documentos dos espólios de José Saramago, Antero de Quental e Camilo Pessanha”.
Camilo Castelo Branco, António Feliciano de Castilho, Almeida Garrett, Alexandre Herculano ou Eça de Queirós são outros dos autores representados na BND, cujas obras foram digitalizadas a partir do fundo documental da Biblioteca Nacional.
Helena Patrício assinalou ainda que estão prontas para colocação online 472 mil imagens de jornais portugueses do século XIX e de livros antigos impressos em Portugal no século XVI.
A funcionar desde 2002, a BND registou, entre Janeiro e Agosto deste ano, mais de cinco milhões de consultas, com destaque para o espaço dedicado a Eça de Queirós (através do endereço http://purl.pt/93), que recebeu cerca de 7500 visitas mensais, o portal Fernando Pessoa (http://purl.pt/1000), com 3600 visitas por mês, e “Os Lusíadas” (http://purl.pt/1), com 1500 visitas em cada 30 dias.
A directora de Serviços de Sistemas de Informação explicou à Lusa que - com vista “à valorização e divulgação do património documental português” - a digitalização tem privilegiado os documentos em função da “antiguidade, raridade, carácter único e interesse histórico-cultural”, sendo ainda tidas em conta as tipologias menos disponibilizadas noutras fontes ou colecções, “como a iconografia e a cartografia”.
Dos documentos digitalizados, 55 por cento estão em língua portuguesa, sendo os principais assuntos focados a Arte (com 35 por cento) e a História/Geografia (com 33 por cento), seguindo-se as Ciências Sociais (11 por cento), as Ciências Aplicadas (sete por cento), as obras de temática religiosa ou teológica (cinco por cento) e a Literatura/Linguística (quatro por cento).
Além da BND, os cibernautas podem encontrar documentos electrónicos na Biblioteca Digital Camões, do Instituto Camões, que disponibiliza mais de 1200 títulos, na Biblioteca Digital de Botânica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra ou na Hemeroteca Digital da Câmara Municipal de Lisboa.
A Biblioteca Digital do Alentejo - que tem entre os seus parceiros as bibliotecas municipais de Almodôvar, Évora, Ferreira do Alentejo, Mértola, Monforte, Montemor-o-Novo, Portel, Reguengos de Monsaraz, Sines e Vendas Novas -, e o espaço Memória de África Digital, promovido pela Fundação Portugal-África, o Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa e a Universidade de Aveiro, são outros dos espaços consultáveis.
As versões portuguesas das publicações da União Europeia também já estão em formato electrónico, podendo ser acedidas em http://bookshop.europa.eu/eubookshop/index.action?request_locale=PT.
Uma lista completa das bibliotecas digitais em Portugal pode ser consultada no site da Rede de Conhecimento das Bibliotecas Públicas, em http://rcbp.dglb.pt/pt/SítiosUteis/BibliotecasDigitais/Paginas/default.aspx.
Cortesia de Público
Camilo Castelo Branco, António Feliciano de Castilho, Almeida Garrett, Alexandre Herculano ou Eça de Queirós são outros dos autores representados na BND, cujas obras foram digitalizadas a partir do fundo documental da Biblioteca Nacional.
Helena Patrício assinalou ainda que estão prontas para colocação online 472 mil imagens de jornais portugueses do século XIX e de livros antigos impressos em Portugal no século XVI.
A funcionar desde 2002, a BND registou, entre Janeiro e Agosto deste ano, mais de cinco milhões de consultas, com destaque para o espaço dedicado a Eça de Queirós (através do endereço http://purl.pt/93), que recebeu cerca de 7500 visitas mensais, o portal Fernando Pessoa (http://purl.pt/1000), com 3600 visitas por mês, e “Os Lusíadas” (http://purl.pt/1), com 1500 visitas em cada 30 dias.
A directora de Serviços de Sistemas de Informação explicou à Lusa que - com vista “à valorização e divulgação do património documental português” - a digitalização tem privilegiado os documentos em função da “antiguidade, raridade, carácter único e interesse histórico-cultural”, sendo ainda tidas em conta as tipologias menos disponibilizadas noutras fontes ou colecções, “como a iconografia e a cartografia”.
Dos documentos digitalizados, 55 por cento estão em língua portuguesa, sendo os principais assuntos focados a Arte (com 35 por cento) e a História/Geografia (com 33 por cento), seguindo-se as Ciências Sociais (11 por cento), as Ciências Aplicadas (sete por cento), as obras de temática religiosa ou teológica (cinco por cento) e a Literatura/Linguística (quatro por cento).
Além da BND, os cibernautas podem encontrar documentos electrónicos na Biblioteca Digital Camões, do Instituto Camões, que disponibiliza mais de 1200 títulos, na Biblioteca Digital de Botânica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra ou na Hemeroteca Digital da Câmara Municipal de Lisboa.
A Biblioteca Digital do Alentejo - que tem entre os seus parceiros as bibliotecas municipais de Almodôvar, Évora, Ferreira do Alentejo, Mértola, Monforte, Montemor-o-Novo, Portel, Reguengos de Monsaraz, Sines e Vendas Novas -, e o espaço Memória de África Digital, promovido pela Fundação Portugal-África, o Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa e a Universidade de Aveiro, são outros dos espaços consultáveis.
As versões portuguesas das publicações da União Europeia também já estão em formato electrónico, podendo ser acedidas em http://bookshop.europa.eu/eubookshop/index.action?request_locale=PT.
Uma lista completa das bibliotecas digitais em Portugal pode ser consultada no site da Rede de Conhecimento das Bibliotecas Públicas, em http://rcbp.dglb.pt/pt/SítiosUteis/BibliotecasDigitais/Paginas/default.aspx.
Cortesia de Público
1 comentário:
Olá!
Bom, passei por aqui, e tenho lido...
Gostei bastante da seleção. Bastante sensibilidade na escolha.
Abração.
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