O jovem actor e encenador André e. Teodósio apresenta uma leitura encenada de Gioconda e Si-Ya-U, da autoria do grande poeta turco Nazim Hikmet no dia 12 Março pelas 21 horas no pequeno auditório - Sala Eduardo Prado Coelho do Centro Cultural de Belém. Preço 5€
“No mesmo ano (1924) em que o jovem revolucionário Emi Siao é deportado de Paris, desaparece do Museu do Louvre a famosa Gioconda. Segundo o poema-manifesto de Nazim Hikmet, ela terá partido para a China ao encontro do seu amor de “olhos amendoados”. É verdade: Gioconda liberta-se da passividade da cultura museológica e revela-se uma agitadora apaixonada.
Para estragar o suspense deste poema, que em cerca de trinta páginas nos confronta com as dialécticas poesia vs. política, fantasia surrealizante vs. fervor revolucionário, ficção vs. autobiografia, no fundo um poema onde permanentemente é questionada a real capacidade da arte na transformação social, vou revelar o final:
RELAXEM: O sorriso de Gioconda mantém-se. Não é o sorriso de quem contenta, mas de quem parte contente.
TREMAM: As mãos de Gioconda transformam-se. Já não são mãos manchadas de tinta, mas mãos manchadas de sangue.” ANDRÉ E.TEODÓSIO
Tradução e leitura de ANDRÉ E. TEODÓSIO
“No mesmo ano (1924) em que o jovem revolucionário Emi Siao é deportado de Paris, desaparece do Museu do Louvre a famosa Gioconda. Segundo o poema-manifesto de Nazim Hikmet, ela terá partido para a China ao encontro do seu amor de “olhos amendoados”. É verdade: Gioconda liberta-se da passividade da cultura museológica e revela-se uma agitadora apaixonada.
Para estragar o suspense deste poema, que em cerca de trinta páginas nos confronta com as dialécticas poesia vs. política, fantasia surrealizante vs. fervor revolucionário, ficção vs. autobiografia, no fundo um poema onde permanentemente é questionada a real capacidade da arte na transformação social, vou revelar o final:
RELAXEM: O sorriso de Gioconda mantém-se. Não é o sorriso de quem contenta, mas de quem parte contente.
TREMAM: As mãos de Gioconda transformam-se. Já não são mãos manchadas de tinta, mas mãos manchadas de sangue.” ANDRÉ E.TEODÓSIO
Tradução e leitura de ANDRÉ E. TEODÓSIO
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Cortesia de CCB
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