Cientistas norte-americanos usaram cinco milhões de livros digitalizados para decifrar o “genoma” da cultura humana, detectar as palavras mais usadas em cada época e analisar como mudou a sintaxe.
Dois investigadores da Universidade de Harvard dedicaram quatro anos a este trabalho, que designaram como culturomics, e publicaram hoje os resultados na revista "Science".
Como seria impossível ler todos os livros existentes no mundo, a equipa recolheu uma amostra de cinco milhões de obras e socorreu-se das novas tecnologias, como o Google.
Concluíram que o Inglês cria cerca de 8.500 novas palavras todos os anos, apesar de muitas não serem imediatamente assumidas nos dicionários.
Outra conclusão é que, a cada ano que passa, a Humanidade esquece o seu passado de forma mais célere.
Como exemplo, indicam que as referências a 1880 perduraram até 1912, durante 32 anos. Já as referências a 1973 desapareceram, em média, dez anos depois.
Contudo, as novas descobertas divulgam-se agora mais rapidamente que nunca. Os cientistas asseguram que no final do século XIX as novidades eram difundidas duas vezes mais depressa do que em 1800.
Em relação à notoriedade alcançada por personalidades, os investigadores descobriram que se tem tornado mais óbvia mas também mais efémera. As celebridades nascidas em 1950 atingiam a fama, em média, aos 29 anos. No início do século XIX, a média era de 43 anos.
Cortesia de O Público
Dois investigadores da Universidade de Harvard dedicaram quatro anos a este trabalho, que designaram como culturomics, e publicaram hoje os resultados na revista "Science".
Como seria impossível ler todos os livros existentes no mundo, a equipa recolheu uma amostra de cinco milhões de obras e socorreu-se das novas tecnologias, como o Google.
Concluíram que o Inglês cria cerca de 8.500 novas palavras todos os anos, apesar de muitas não serem imediatamente assumidas nos dicionários.
Outra conclusão é que, a cada ano que passa, a Humanidade esquece o seu passado de forma mais célere.
Como exemplo, indicam que as referências a 1880 perduraram até 1912, durante 32 anos. Já as referências a 1973 desapareceram, em média, dez anos depois.
Contudo, as novas descobertas divulgam-se agora mais rapidamente que nunca. Os cientistas asseguram que no final do século XIX as novidades eram difundidas duas vezes mais depressa do que em 1800.
Em relação à notoriedade alcançada por personalidades, os investigadores descobriram que se tem tornado mais óbvia mas também mais efémera. As celebridades nascidas em 1950 atingiam a fama, em média, aos 29 anos. No início do século XIX, a média era de 43 anos.
Cortesia de O Público
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