O poeta chileno Gonzalo Rojas, prémio Cervantes de Literatura 2003, morreu esta segunda-feira na sequência de um acidente vascular cerebral (AVC) sofrido em Fevereiro, informou a família. Tinha 93 anos.
Considerado um dos maiores autores latino-americanos, Roja recebeu ainda o Prémio Rainha Sofia da Espanha (1992) e o Prémio Octavio Paz do México (1998).
O escritor morreu por volta das 6 horas locais, 9 horas em Portugal, no hospital de Santiago para onde tinha sido transferido em Março para estar mais perto da família. Gonzalo Rojas vivia em Chillán, 400 quilómetros a sul da capital chilena.
O filho mais velho do poeta disse à AFP que o estado de saúde do pai inspirava muitos cuidados depois de ter sofrido um AVC.
“Foi realmente um privilégio para aqueles que puderam aprender a ver e a ler o mundo com ele”, acrescentou Gonzalo Rojas-May.
Entre as suas obras, estão "A miséria do homem", "Contra a morte" e "O que se ama quando se ama”.
Rojas serviu ainda como diplomata na China e em Cuba durante o mandato do presidente democraticamente eleito Salvador Allende e até ao golpe militar de 1973 que colocou Augusto Pinochet no poder no Chile, tendo vivido exilado durante vários anos.
Cortesia de O Público
Sem comentários:
Enviar um comentário