SILVES. 25-27 de Abril de 2008
Programa
Dia 25 - Sexta Feira
9h30 - Visita ao Concelho de Silves
13h00 - Almoço
15h00 - Inauguração da Exposição de Pintura De Marta Jacinto
16h00 - Início dos Trabalhos
Mesa Redonda
Poesia, Poeta, Poema
“Não adianta aprender as regras, se é que as há, rigorosamente, como querem os fundamentalistas. O ritmo está mesmo é no sopro do poeta”.- Dora Ferreira da Silva
Intervenientes:
Aida Monteiro, António Simões, João Rasteiro, Marco Alexandre Rebelo, Maria Azenha, Maria Gomes
Moderador: Luis Carlos de Abreu
Deambulações poéticas pelo grupo Experiment’arte
17h30 - Pausa para Café
18h00 - Conclusões
20h00 - Jantar
22h00 - Lançamento da Antologia
Leituras por Marta Vargas
Dia 26 - Sábado
9h30 - Visita guiada à Cidade de Silves
13h00 - Almoço
16h00 - Início dos trabalhos
Mesa Redonda
Por que motivo continuam os homens a escrever Poesia?
“A poesia está em toda a manifestação artístíca, transmite o sentimento de plenitude, e o poema pode ser apenas, produto de um versejar”.- Octávio Paz
Intervenientes:
Bruno béu, Eduardo Pitta, José Ribeiro Marto, Maria Toscano, Rui Mendes, Teresa Tudela
Moderador: Paulo Penisga
Deambulações poéticas pelo grupo Experiment’Arte
17h00 - Pausa para café
18h00 - Conclusões
20H00 - Jantar
22h00 - “Os Tons da Palavra” - con vivências & con ivências culturais
Dia 27 - Domingo
16h00- Início dos trabalhos
Mesa Redonda
Democratização da poesia ou banalização da palavra.
“ Nos tempos dourados aprendi duas palavras, que acabaram tendo tanta importância no meu ofício, a palavra liberdade e a palavra justiça.-Lygia Fagundes Telles
Intervenientes:
Luís Serrano, Maria Estela Guedes, Manuela Domingos, Manuel Madeira, Maria do Sameiro Barroso, Porfírio Al Brandão
Moderador:
Silvestre Raposo
Deambulações poéticas pelo grupo Experiment’arte
17h30 - Pausa para café
18h00 - O Poeta da Palavra Vida
Homenagem a Urbano Tavares Rodrigues
Lição de Sapiência por Domingos Lobo
20h00 - Jantar de Encerramento
22h00 - "Palavras Interditas" - recital poético-musical pelo Grupo Experiment'arte
"A casa da minha infância foi um «monte» alentejano, próximo do rio Ardila, a cerca de quatro quilómetros da branca cidade de Moura.A frontaria dava para um pátio empedrado, de onde ainda se vêem, num alto, a eira, e mais perto, outras construções: a habitação do feitor, a cavalariça, a vacaria, o galinheiro, o curral dos porcos, o alpendre onde guardavam o trem, o churrião e vários carros de lavoura e alfaias agrícolas, a Charrua, a debulhadora, o trilho...A toda a volta da casa mansas oliveiras, quase cinzentas por tempo fosco, mas de prata quando o sol se mostra. E, quase encostada à casa, as olaias, muito visitadas pelos pardais sobretudo à noitinha, e a suave glicínia, trepando por uma parede caiada, junto a janelas de grega do quarto dos meus pais.Foi nesse cenário rústico, que de Inverno acordava muitas vezes branco de geada e onde a Primavera vinha cedo, de ouro e azul, sobre a verde germinação das searas, que decorreram os anos mágicos da minha infância, escutando os cantos e os dizeres dos camponeses, brincando com os pastorinhos das ovelhas e das vacas, galopando pelos montados do outro lado do rio, escalando cabeços cobertos de estevas e mistério(...)" - Urbano Tavares Rodrigues
A Exposição, as Mesas Redondas, o Lançamento da Antologia e a Homenagem a Urbano Tavares Rodrigues decorrerão na Bibilioteca Municipal de Silves.
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