Música, poesia, teatro, cinema, gastronomia, tudo misturado na Fundação Inês de Castro, que promete despertar os sentidos.
O Festival das Artes - que mistura teatro, música, poesia, gastronomia - estreia amanhã, em Coimbra, com a ambição de pôr a cidade no mapa cultural. José Miguel Júdice está por detrás e diz que a urbe "não se sabe promover".
Esse é um "enorme defeito" de Coimbra, aponta Júdice, da Fundação Inês de Castro, que promove o I Festival Internacional das Artes. Por outras palavras: "Há muita coisa de qualidade que se faz e não se sabe. Mais do que se pensa. Mas Coimbra faz para dentro".
Contribuir para o desenvolvimento cultural da cidade é, precisamente, um dos objectivos do evento, em fuga assumida ao convencional. A música, por exemplo, constitui "o prato forte", na expressão de Júdice, mas não é pop nem rock. Luís Alves, da Comissão Executiva do festival, esclarece: "Portugal deve ser o único sítio onde se pode ver quase tudo [dentro da música pop e rock] num ano. Fazer mais um festival de música pareceu-nos um bocado supérfluo".
O evento congrega múltiplas formas de expressão artística, conferências e passeios, desdobrando-se por espaços diversos (da Quinta das Lágrimas, com o seu anfiteatro ao ar livre - a Colina de Camões -, ao Teatro Académico Gil Vicente, passando pela Biblioteca Geral da Universidade). O tema é a Noite.
Durante quatro fins-de-semana, de 18 de Julho a 8 de Agosto, vai ser possível, por exemplo, assistir a um concerto e observar, literalmente, as estrelas. Música, literatura e teatro são artes que prometem entrelaçar-se. E o paladar é desafiado por alguns dos mais destacados chefes.
Aliás, para Luís Alves, este festival é "uma aventura dos sentidos", que promete atrair "diletantes" e "intelectuais" - no bom sentido dos termos, clarifica.
O certame - que terá edição anual, com as artes ancoradas num tema específico - resulta de escassos meses de preparação, com um orçamento inferior a 200 mil euros. "Este é o exemplo acabado de como se podem fazer coisas de qualidade com um orçamento muito baixo", conclui Júdice, assinalando a presença de intérpretes internacionais.
Monique Zanetti, Alexandre Tharaud, Sylvie Moquet ou Kris Davis estão entre os cabeças-de-cartaz, lado a lado com nomes fortes da cena nacional, como a Orquestra Jazz de Matosinhos, os Remix Ensemble, ou a actriz Beatriz Batarda.
O programa integral pode ser consultado na Internet (www.festivaldasartes.com). Uma assinatura no valor de 50 euros permite usufruir de toda a programação, excepto das sessões de gastronomia. Por 190 euros, o acesso é total.
Cortesia de JN
O Festival das Artes - que mistura teatro, música, poesia, gastronomia - estreia amanhã, em Coimbra, com a ambição de pôr a cidade no mapa cultural. José Miguel Júdice está por detrás e diz que a urbe "não se sabe promover".
Esse é um "enorme defeito" de Coimbra, aponta Júdice, da Fundação Inês de Castro, que promove o I Festival Internacional das Artes. Por outras palavras: "Há muita coisa de qualidade que se faz e não se sabe. Mais do que se pensa. Mas Coimbra faz para dentro".
Contribuir para o desenvolvimento cultural da cidade é, precisamente, um dos objectivos do evento, em fuga assumida ao convencional. A música, por exemplo, constitui "o prato forte", na expressão de Júdice, mas não é pop nem rock. Luís Alves, da Comissão Executiva do festival, esclarece: "Portugal deve ser o único sítio onde se pode ver quase tudo [dentro da música pop e rock] num ano. Fazer mais um festival de música pareceu-nos um bocado supérfluo".
O evento congrega múltiplas formas de expressão artística, conferências e passeios, desdobrando-se por espaços diversos (da Quinta das Lágrimas, com o seu anfiteatro ao ar livre - a Colina de Camões -, ao Teatro Académico Gil Vicente, passando pela Biblioteca Geral da Universidade). O tema é a Noite.
Durante quatro fins-de-semana, de 18 de Julho a 8 de Agosto, vai ser possível, por exemplo, assistir a um concerto e observar, literalmente, as estrelas. Música, literatura e teatro são artes que prometem entrelaçar-se. E o paladar é desafiado por alguns dos mais destacados chefes.
Aliás, para Luís Alves, este festival é "uma aventura dos sentidos", que promete atrair "diletantes" e "intelectuais" - no bom sentido dos termos, clarifica.
O certame - que terá edição anual, com as artes ancoradas num tema específico - resulta de escassos meses de preparação, com um orçamento inferior a 200 mil euros. "Este é o exemplo acabado de como se podem fazer coisas de qualidade com um orçamento muito baixo", conclui Júdice, assinalando a presença de intérpretes internacionais.
Monique Zanetti, Alexandre Tharaud, Sylvie Moquet ou Kris Davis estão entre os cabeças-de-cartaz, lado a lado com nomes fortes da cena nacional, como a Orquestra Jazz de Matosinhos, os Remix Ensemble, ou a actriz Beatriz Batarda.
O programa integral pode ser consultado na Internet (www.festivaldasartes.com). Uma assinatura no valor de 50 euros permite usufruir de toda a programação, excepto das sessões de gastronomia. Por 190 euros, o acesso é total.
Cortesia de JN
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