O poeta e tradutor Alfredo Margarido faleceu na terça-feira, em sua casa, em Lisboa, vítima de enfarte, aos 82 anos, informou fonte familiar.
Natural de Moimenta, em Vinhais, Alfredo Augusto Margarido esteve vários anos em África: em Angola foi responsável pelo Fundo das Casas Económicas, uma organização de luta pelos problemas de habitação da classe média. A sua intervenção na imprensa levou à sua expulsão do país determinada pelo então governador-geral, Horácio Viana Rebelo.
Estudioso de Fernando Pessoa e da literatura africana de expressão portuguesa, colaborou com as publicações “Árvore”, “Cadernos do Meio-Dia”, “Jornal do Fundão”, “Jornal de Letras”, “Persona” ou “Colóquio/Letras”.
Alfredo Margarido também se notabilizou na tradução, tendo traduzido obras de Anouilh, Faulkner, James Joyce, Steinbeck, Dylan Thomas, Nietzche, Saint-John Perse, Kafka, entre muitos outros autores. Radicado em Paris desde 1964, Alfredo Margarido foi investigador na École des Hautes Études e docente na Sorbonne.
A ele se deve a divulgação em Portugal do movimento ‘nouveau roman’, teorizado, com Artur Portela Filho, em “O Novo Romance”, de 1963.
Os locais do velório e do funeral ainda não foram determinados.
Cortesia de O Público
Natural de Moimenta, em Vinhais, Alfredo Augusto Margarido esteve vários anos em África: em Angola foi responsável pelo Fundo das Casas Económicas, uma organização de luta pelos problemas de habitação da classe média. A sua intervenção na imprensa levou à sua expulsão do país determinada pelo então governador-geral, Horácio Viana Rebelo.
Estudioso de Fernando Pessoa e da literatura africana de expressão portuguesa, colaborou com as publicações “Árvore”, “Cadernos do Meio-Dia”, “Jornal do Fundão”, “Jornal de Letras”, “Persona” ou “Colóquio/Letras”.
Alfredo Margarido também se notabilizou na tradução, tendo traduzido obras de Anouilh, Faulkner, James Joyce, Steinbeck, Dylan Thomas, Nietzche, Saint-John Perse, Kafka, entre muitos outros autores. Radicado em Paris desde 1964, Alfredo Margarido foi investigador na École des Hautes Études e docente na Sorbonne.
A ele se deve a divulgação em Portugal do movimento ‘nouveau roman’, teorizado, com Artur Portela Filho, em “O Novo Romance”, de 1963.
Os locais do velório e do funeral ainda não foram determinados.
Cortesia de O Público
Sem comentários:
Enviar um comentário