John Donne nasceu na Rua Bread, Londres, em 1572 numa família católica próspera - uma coisa precária num tempo quando o sentimento anti-católico era desenfreado em Inglaterra.
O pai de John Donne morre repentinamente em 1576 deixando os três filhos serem criados pela sua mãe, Elizabeth, filha do epigramatista e dramaturgo John Heywood e parente do Senhor Thomas More.
Os primeiros professores de Donne eram jesuítas. Aos 11 anos de idade, John e o seu irmão mais novo Henry entraram no Hart Hall, Universidade de Oxford, onde Donne estudou durante três anos. Passa os três anos seguintes na Universidade de Cambridge, mas não adquiriu nenhum grau em ambas as universidades porque não prestou juramento de Supremacia necessária na formatura. Foi admitido para estudar Direito como membro da Thavies Inn (1591) e da Lincoln Inn (1592), pareceu natural que Donne devesse lançar-se na carreira legislativa ou diplomática. Em 1593, o seu irmão Henry morre de febre na prisão depois de ter sido detido por professar a fé católica. Este episódo faz John Donne interrogar a sua fé.
O seu primento livro de poemas, Sátiras, escrito durante o período de residência em Londres, é considerado um dos mais importantes feitos literários de Donne. Embora não imediatamente publicado, o volume teve uma razoavelmente apreciável leitura através da circulação privada do manuscrito. O mesmo caso foi com os seus poemas de amor, Canções e Sonetos, assumidos serem escritos ao mesmo tempo que as Sátiras.
Herdando uma considerável fortuna, o jovem "Jack Donne" gastou o seu dinheiro em mulheres, livros, idas ao teatro e em viagens. Também travou amizade com Christopher Brooke, um poeta e colega de quarto em Lincoln's Inn, e Ben Jonson que fez parte do Círculo Brooke. Em 1596, Donne juntou-se à expedição naval que Robert Devereux guiou contra Cádiz, Espanha. Em 1597, justou-se à expedição para os Açores, onde escreveu "A Calma". Assim que regressou a Inglaterra em 1598, John Donne foi nomeado secretário privado de Sir Thomas Egert. Donne começava a sua promissora carreira.
Em 1601, Donne torna-se MP para Brackley, e senta-se no último Parlamento da Rainha Elisabete. Mas no mesm ano, casa-se secretamente com a sobrinha da Senhora Egerton, Anne More de dezassete anos de idade, filha do Senhor George More, tenente da Torre, e efectivamente comete o suicídio de carreira.
Entretanto, John Donne tinha ainda alguns amigos.Aqueles tinham sido anos amargos para um homem que se conhecia bem demais para ser um homem intelectualmente superior, sabia que podia ter ascendido aos mais altos cargos mas que afinal encontrou nenhuma posição. Isto aconteceu até 1609 em que a reconciliação entre Donne e o seu sogro, Senhor George More, fez com que este finalmente aceitasse o casamento e pedisse o valor da pertença da sua filha a John.
Nos anos de intervenção, Donne praticou advocacia. Donne empregou-se por intermédio do último bispo de Durham, Thomas Morton. É possível que Donne tenha co-escrito ou escrito ocultamente alguns dos panfletos de Morton (1604-1607). Neste período, antes da reconciliação com os seus sogros, surgem os Poemas Divinos (1607) e Biathanatos (publicado 1644), uma obra radical para o seu tempo, na qual Donne argumenta que o suicídio não é propriamente um pecado.
Assim que o poeta se aproxima dos quarenta, publica as obras anti-católicas pseudo-Martyr (1610) e Ignatius o seu Conclave (1611). Estas obras foram a prova pública da renúncio da fé católica de Donne, as quais asseguraram que os católicos ingleses pudessem pedir a dádiva de aliança com James I, Rei de Inglaterra, semo compromisso da lealdade religiosa do papa, ganhando Donne o favor ao Rei. De volta à vida priveligiada através do Senhor Robert Drury de Hawwstead, escreve Uma Elegia Funebre (1610), aquando da morte da filha do Senhor Robert de 15 anos de idade, Elisabete. Nesta altura, a família Donne decide residir em Drury Lane. Nos dois aniversário seguinte escreve Uma Anatomia do Mundo (1611) e Do Progresso da Alma (1612). O Senhor Robert encoraja-o a publicar os poemas: O Primeiro Aniversário foi publicado com a elegia original em 1611, e ambos foram reorganizados no Segundo Aniversário em 1612.
Donne continuou a escrever poesia, notavelmente os seus Sonetos Sagrados (1618). Em 1618, Donne foi enquanto capelão com o Visconde Doncaster em missão displomática aos Princepes Alemães. O seu Hino para Cristo na última viagem do autor à Alemanha, escrito antes daquela viagem, tem a visão da morte.
Absecado com a ideia da morte, Donne pousa vestido numa túnica mortuária - acabada de pintar poucas semanas antes da sua morte. John Donnw falece a 31 de Março de 1631 em Londres. A última obra que escreveu foi Hino a Deus, Meu Deus, Na minha doença.
(tradução da Língua Inglesa por Poetícia)
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