A Mentira do Vosso Amor
A Mentira do vosso amor
Está na fonética da própria palavra que tu banalizas diariamente
Eu nunca amei com o vosso amor
Eu sempre deixei o bater do meu coração compassar os meus movimentos
Hoje chamam-me de sonhador
Porque eu trago comigo os vossos sonhos para realizá-los antes que o Sol se aposente
Eu apenas quero o calor
Do teu abraço quando a vitória chegar e nos deixar seguir em frente
Não é amor esse amor que me entregas timidamente
Não é amor esse sorriso que nasce hipocritamente
Não é amor esse amor que fazes selvaticamente
O amanhecer vos deixará mais diferentes e indiferentes
Meu amor vem da agonia dessa mulher que te venera
E vem da melodia da balada mais sincera
Meu amor vem desse Inverno que te oferece a primavera
Meu amor vem desse amor que ainda te espera
[Micro-biografia: Balanço de um percurso pela música, na primeira pessoa:
«Setembro de 2002, saiu o meu primeiro álbum “Educação Visual”. Foi pesado, superou qualquer expectativa que pudesse ter. Recebia props de norte a sul do país. Senti mesmo que tinha feito algo importante para o rap português.
Em 2004 pela Horizontal, lançámos Poesia Urbana vol 1, fiz para essa compilação um som chamado “Fim Da Ditadura”. Senti que foi um som que também que teve muito impacto, inclusive pessoas muito distantes do HipHop, vinham-me falar desse som, e de como aquela música lhes tinha tocado. Esses elogios iam-me deixando cada vez mais confiante, comecei a acreditar mesmo que fazer rap, era quase como uma missão para mim. Devia isso às pessoas que me seguiam.
Em 2006, saiu o meu segundo álbum “Serviço Público”, o álbum teve um impacto bem para além da esfera do HipHop. Foi eleito pelos leitores do Blitz como uns dos 10 melhores álbuns de toda a música portuguesa em 2006, e foi também considerado por várias publicações como uma referência da música de intervenção em Portugal. O videoclip Anti-Herói teve 4 meses no top 20 dos videoclips mais votados da MTV, e sons como o “Roleta Russa” andavam na boca de toda a gente. Com o “Serviço Público” percebi mesmo que não era um mc só para “HipHoppers”. Senti mesmo que tinha esse dom para fazer rap comunicativo e para chegar com facilidade a todas as pessoas.]
Estou agora a trabalhar no meu 3º álbum. Para mim será quase como um início porque nesta altura sinto que estou na minha melhor forma de sempre, e quero mostrar ás pessoas toda a minha versatilidade no rap. Depois do álbum, virão concertos, e mais projectos ligados à Horizontal. Acreditem, agora é mesmo um só caminho.»]
Cortesia de PNETLiteratura
A Mentira do vosso amor
Está na fonética da própria palavra que tu banalizas diariamente
Eu nunca amei com o vosso amor
Eu sempre deixei o bater do meu coração compassar os meus movimentos
Hoje chamam-me de sonhador
Porque eu trago comigo os vossos sonhos para realizá-los antes que o Sol se aposente
Eu apenas quero o calor
Do teu abraço quando a vitória chegar e nos deixar seguir em frente
Não é amor esse amor que me entregas timidamente
Não é amor esse sorriso que nasce hipocritamente
Não é amor esse amor que fazes selvaticamente
O amanhecer vos deixará mais diferentes e indiferentes
Meu amor vem da agonia dessa mulher que te venera
E vem da melodia da balada mais sincera
Meu amor vem desse Inverno que te oferece a primavera
Meu amor vem desse amor que ainda te espera
[Micro-biografia: Balanço de um percurso pela música, na primeira pessoa:
«Setembro de 2002, saiu o meu primeiro álbum “Educação Visual”. Foi pesado, superou qualquer expectativa que pudesse ter. Recebia props de norte a sul do país. Senti mesmo que tinha feito algo importante para o rap português.
Em 2004 pela Horizontal, lançámos Poesia Urbana vol 1, fiz para essa compilação um som chamado “Fim Da Ditadura”. Senti que foi um som que também que teve muito impacto, inclusive pessoas muito distantes do HipHop, vinham-me falar desse som, e de como aquela música lhes tinha tocado. Esses elogios iam-me deixando cada vez mais confiante, comecei a acreditar mesmo que fazer rap, era quase como uma missão para mim. Devia isso às pessoas que me seguiam.
Em 2006, saiu o meu segundo álbum “Serviço Público”, o álbum teve um impacto bem para além da esfera do HipHop. Foi eleito pelos leitores do Blitz como uns dos 10 melhores álbuns de toda a música portuguesa em 2006, e foi também considerado por várias publicações como uma referência da música de intervenção em Portugal. O videoclip Anti-Herói teve 4 meses no top 20 dos videoclips mais votados da MTV, e sons como o “Roleta Russa” andavam na boca de toda a gente. Com o “Serviço Público” percebi mesmo que não era um mc só para “HipHoppers”. Senti mesmo que tinha esse dom para fazer rap comunicativo e para chegar com facilidade a todas as pessoas.]
Estou agora a trabalhar no meu 3º álbum. Para mim será quase como um início porque nesta altura sinto que estou na minha melhor forma de sempre, e quero mostrar ás pessoas toda a minha versatilidade no rap. Depois do álbum, virão concertos, e mais projectos ligados à Horizontal. Acreditem, agora é mesmo um só caminho.»]
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