Numa carta enviada a Gabriela Canavilhas, os escritores afirmam-se estupefactos com “a extinção do único organismo que representava o empenhamento do Estado português, através do Ministério da Cultura, numa das áreas que melhor tem representado o nosso país na sua transformação democrática: a difusão da sua literatura”. Afirmam os escritores que “a reintegração da gestão dos assuntos do livro e da leitura na Biblioteca Nacional de onde em devido tempo foi autonomizada, significa a desvalorização, secundarização e desprezo por todo um sector que está em mudança, que carece de elos de coordenação, confrontação com as práticas globais, protecção das obras literárias portuguesas e lusófonas, articulação com os agentes nacionais e estrangeiros que as difundem”. Assinam a carta Ana Luísa Amaral, Almeida Faria, António Lobo Antunes, Gastão Cruz, Gonçalo M. Tavares, Helder Macedo, Hélia Correia, Inês Pedrosa, Lídia Jorge, Maria Velho da Costa, Mário de Carvalho, Mário Cláudio, Nuno Júdice, Pedro Tamen e Vasco Graça Moura.
Cortesia de O Público
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